RECONHECIMENTO DA REPRESENTAÇÃO DE DOENÇA DO MEDICAMENTO OXYGENIUM ATRAVÉS DA MEMÓRIA EXPERIMENTAL DA AUTOPATOGENESIA
Resumo
A medicina homeopática fundamenta-se em lei natural. Ela é regida pelo princípio de semelhança e se vale do método homeopático puro para mediação de perturbações de saúde de todos os seres vivos. Samuel Hahnemann, no Organon da Arte de Curar, descreve a autopatogenesia como o melhor meio para conhecer a virtude curativa de substâncias medicinais simples dinamizadas [1]. Com esta experiência, o médico homeopata realiza um registro atualizável, uma matéria médica de seu modo de pensar e sentir manifesta pelo fármaco. As alterações de saúde que surgem da disponibilização psíquica passam a configurar uma memória sintética experimental, até que ela seja reconhecida em um caso particular de semelhante alteração da saúde. Ela representa um conhecimento suficiente e de certeza, como demonstram as experiências [1]. Objetivando-se a uma produção e uso de uma memória experimental, sintética, com suspensão do juízo, procedeu-se a uma prova de Oxygenium, através da tomada de um glóbulo nº 7 sete na diluição 31cH, uma única vez, resultando naprodução de um registro que se caracteriza por sensação de sufocação, asfixia, sensação de caverna ou num buraco, em oposição a um desejo de céu aberto, ventilado, arejado, como um espaço aberto. O caso evocativo desta memória foi reconhecido pelo relato de sonhos com necessidade de abertura, de céu aberto e outros descendo escada, entrando num buraco. Sente-se sufocada, deseja ar livre. Após uma dose única de Oxygenium 31cH, a pacientesentiu que teve uma reviravolta. Resgatou-se, sentia-se mais confiante e menos desesperada, com menos medo. Convivendo com os obstáculos e desafios. Apresentou sonhos drenadores e exercícios de vitalidade, atualizando sua saúde [2]. Concluiu-se que a experiência do uso da memória experimental de Oxygenium pode auxiliar na reflexão sobre o favorecimento de umaindividualização na mediação da terapêutica homeopática através do método homeopático puro.
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ISSN: 2175-3105