HOMEOPATIA NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ENQUANTO PRÁTICA INTEGRATIVA E COMPLEMENTAR

Yuri S. Sakamoto, Fernanda P. Souza, Larissa B. Ataídes, Gabriela G. do Espírito Santo, Mônica da C. Oliveira

Resumo


A presença das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) foi ampliada pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde, de 2006 [1,2]. São relevantes os estudos sobre resultados da participação desses modelos, em especial, a homeopatia, no contexto da saúde pública. Assim, o presente trabalho buscou identificar os principais desafios e possibilidades da medicina homeopática na saúde pública brasileira. Partindo de uma revisão narrativa, identificou-se alguns dos resultados da articulação dahomeopatia com o modelo biomédico e obstáculos à plena integração entre as práticas no sistema de saúde. Destacaram-se contribuições importantes da homeopatia: humanização nas relações [3], aplicação clínica ampliada, uso racional de medicamentos e integralidade da assistência [2]. Persistem obstáculos à homeopatia, como: presença limitada no meio acadêmico; insuficiência de evidências quanto a seus benefícios; e resistência de profissionais à sua integração [1]. Muitos médicos se formam sem conhecer outros modelos de cuidado, justamente quando a homeopatia nos serviços de saúde demanda interação entre homeopatas, outros profissionais e a comunidade [1]. A homeopatia se revela um recurso interessante para a formação humanizada, ampliada e integral, favorecendo a prática centrada no sujeito [3]. Para serem efetivamente integrativas, aponta-se a necessidade da homeopatia e demais PICs superarem o status de não convencionais, assumindo o lugar estratégico que lhes cabe. 

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ISSN: 2175-3105